Boi gordo de R$ 244 a R$ 314: Os extremos do preço da arroba no Brasil 122j63
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Confira o preço da arroba do boi gordo em todas as regiões do Brasil em maio de 2025. Diferença entre estados ultraa R$ 70! 4ns2l
Para quem tem pressa: 5c525s
O preço da arroba do boi gordo em maio de 2025 varia de R$ 244,50 no Acre até R$ 314,00 em Santa Catarina. A diferença entre as regiões ultraa R$ 70, refletindo o custo logístico, demanda interna e perfil dos frigoríficos. Confira os valores por praça abaixo.
O preço da arroba do boi gordo continua apresentando grande variação entre as praças brasileiras. A média nacional ficou entre R$ 297 e R$ 305, com destaque para as regiões Sudeste e Sul, que puxam a média para cima com cotações acima de R$ 310.
Já estados do Norte e Nordeste, como Acre e Rondônia, enfrentam preços mais modestos — o que não significa falta de qualidade, mas sim desafios logísticos e menor poder de barganha dos produtores.
Preços por praça – à vista e a prazo 2i3y4q
Estado
Praça
À Vista (R$)
A Prazo (R$)
SP
Barretos
309,50
313,00
SP
Araçatuba
309,50
313,00
MG
Triângulo
290,00
293,00
MG
Belo Horizonte
282,00
285,00
MG
Norte
279,00
282,00
MG
Sul
287,00
290,00
GO
Goiânia
284,00
287,00
GO
Região Sul
290,00
293,00
MS
Dourados
297,00
300,00
MS
Campo Grande
300,00
303,00
MS
Três Lagoas
301,00
304,00
RS
Oeste (kg)
10,75
10,85
RS
Pelotas (kg)
11,05
11,15
BA
Sul
274,00
277,00
BA
Oeste
282,00
285,00
MT
Norte
302,00
305,00
MT
Sudoeste
297,00
300,00
MT
Cuiabá
301,00
304,00
MT
Sudeste
302,00
305,00
PR
Noroeste
306,50
310,00
SC
–
310,50
314,00
MA
Oeste
282,00
285,00
AL
–
297,00
300,00
PA
Marabá
285,00
288,00
PA
Redenção
274,00
277,00
PA
Paragominas
297,00
300,00
RO
Sudeste
267,00
270,00
TO
Sul
279,00
282,00
TO
Norte
282,00
285,00
AC
–
244,50
247,00
ES
–
275,00
278,00
RJ
–
290,00
293,00
Por que tanta diferença no preço da arroba do boi gordo? 6m3447
A variação de mais de R$ 70 por arroba entre estados como Acre e Santa Catarina tem múltiplas explicações:
Logística: regiões com o mais fácil ao mercado consumidor pagam mais.
Demanda regional: frigoríficos exportadores, como os de SC, pressionam a arroba para cima.
Oferta local: regiões com maior confinamento têm mais estabilidade no preço.
É o famoso “quem pode mais, paga mais” — e no caso da carne bovina, isso envolve uma boa dose de geografia e estratégia comercial.
Conclusão: Onde está a melhor oportunidade? 3b2t6b
O cenário atual do preço da arroba do boi gordo no Brasil mostra uma grande disparidade entre as praças, refletindo as diferenças regionais na oferta de animais terminados, custo de produção, logística e demanda dos frigoríficos. Estados como São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso seguem na liderança com valores acima de R$ 310,00, sinalizando maior competição entre os compradores e um mercado mais aquecido. Já regiões como Acre, Rondônia e o interior do Norte do Brasil enfrentam preços mais modestos, muitas vezes pressionados por custos logísticos e menor poder de barganha dos pecuaristas.
A diferença entre os preços à vista e a prazo também continua sendo um fator importante de análise. Na média, o pagamento a prazo apresenta uma diferença de R$ 3,00 a R$ 4,00 por arroba, o que pode parecer pouco, mas representa impacto direto na margem de lucro do produtor, especialmente em vendas em grande escala. Essa diferença, somada ao custo do capital e à necessidade de liquidez, influencia na decisão do produtor sobre o momento de comercializar o gado.
Com a proximidade da entressafra e a possível redução da oferta de animais terminados a pasto, é possível que os preços da arroba tenham espaço para valorização nas próximas semanas, especialmente se houver pressão de exportações ou melhora na demanda interna. No entanto, como já virou quase um mantra no setor, “não dá pra confiar cegamente no mercado”. O produtor atento deve seguir monitorando as cotações locais, fazer contas com base no custo de reposição e manter uma estratégia flexível. Afinal, como dizem na lida do campo: quem vacila com o mercado, fica a ver boi no pasto e lucro no retrovisor.
Fonte: CEPEA, IMEA, diversos sites especializados, além de informações levantadas diretamente com fazendas, veterinários e zootecnistas atuantes no mercado pecuário.