A buganvília, também conhecida como primavera, é famosa por sua exuberante floração que colore muros, cercas e jardins inteiros. No entanto, muitos cultivadores se frustram ao perceber que, mesmo com todos os cuidados básicos, a planta simplesmente não floresce. Quando isso acontece, um dos primeiros pontos a ser investigado é o substrato. A composição do solo onde a buganvília está plantada influencia diretamente seu desenvolvimento e, especialmente, a produção de flores. 6s22r
Neste artigo, vamos mostrar os principais ajustes que você pode fazer no substrato para garantir que sua buganvília volte a florescer com vigor e encantar com sua beleza tropical.
Antes de sair trocando o solo ou adicionando adubos aleatoriamente, é importante entender como a buganvília se comporta. Ela é uma planta rústica, acostumada a climas quentes e solos pobres, bem drenados e arenosos. Quando colocada em substratos muito ricos ou com excesso de matéria orgânica, ela tende a investir no crescimento de folhas e galhos, deixando a floração em segundo plano.
Muita gente acredita que quanto mais rico o substrato, melhor para a planta. Mas no caso da buganvília, o excesso de nutrientes pode ser prejudicial à floração. Um solo com muito nitrogênio, por exemplo, favorece o crescimento vegetativo, deixando a buganvília cheia de folhas, porém sem flores. Se esse for o caso da sua primavera, vale a pena reduzir a adubação rica em nitrogênio e optar por fórmulas com mais fósforo e potássio.
O substrato ideal para a buganvília é leve, bem drenado e levemente arenoso. Uma mistura equilibrada pode conter:
Essa composição permite que a água escoe com facilidade, evitando o encharcamento das raízes, e ainda fornece os nutrientes básicos sem exageros.
Mesmo com o substrato adequado, se o vaso ou o canteiro onde a buganvília está plantada não tiver boa drenagem, as raízes podem apodrecer e comprometer a floração. Certifique-se de que o recipiente tenha furos na base e, se possível, adicione uma camada de brita, cacos de telha ou argila expandida antes do substrato. Isso ajuda a manter as raízes saudáveis e favorece a produção de flores.
A buganvília não gosta de solo constantemente úmido. Ela tolera melhor a seca do que o excesso de água. Regas espaçadas e controladas estimulam a planta a “se proteger” e florescer. Inclusive, uma técnica conhecida como “stress hídrico” pode ser usada para induzir a floração: basta reduzir a frequência das regas por alguns dias e, em seguida, retomar com uma adubação rica em fósforo.
A buganvília prefere solos levemente ácidos a neutros, com pH entre 5,5 e 6,5. Se o solo estiver muito alcalino ou ácido, a absorção de nutrientes fica comprometida. Testes de pH simples podem ser feitos em casa com kits vendidos em lojas de jardinagem. Se necessário, o pH pode ser corrigido com calagem ou adição de matéria orgânica apropriada.
Além de ajustar o substrato, é possível potencializar a floração da buganvília com adubos específicos. Prefira os que tenham maior concentração de fósforo (P) e potássio (K), como as fórmulas NPK 4-14-8 ou 10-20-10. A aplicação deve ser feita a cada 30 ou 40 dias durante o período de crescimento e floração.
Embora a poda estimule novas brotações, podar demais ou em épocas inadequadas pode prejudicar a formação dos botões florais. O ideal é realizar podas de limpeza logo após o final da floração, removendo galhos secos ou mal formados, sem exagerar.
De nada adianta um substrato bem preparado se a planta não estiver recebendo luz suficiente. A buganvília precisa de pelo menos 6 horas de sol direto por dia para florescer bem. Certifique-se de que ela está posicionada em um local ensolarado, pois a luz solar, junto com um solo equilibrado, é a combinação perfeita para uma explosão de flores.
Com as correções adequadas no substrato e pequenos ajustes no cultivo, sua buganvília pode se transformar novamente em um espetáculo de cores no jardim. Observar, testar e ajustar é o segredo para transformar uma planta que parecia adormecida em um verdadeiro destaque floral.
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