Os frigoríficos de Mato Grosso do Sul já estão exportando para os Estados Unidos a carne in natura, que é a carne crua. É o início de uma nova etapa no comércio entre os dois países. 192pr
Produzir com qualidade sempre foi o foco do pecuarista Jorge Tupirajá. Ele cria novilhos precoces há mais de 20 anos em Campo Grande e nesse período, a carne que saiu da fazenda dele foi para a mesa de muitos brasileiros e até cruzou as fronteiras rumo a países como Russia, Chile e Venezuela. Para atender a esse mercado, a propriedade segue todas as regras sanitárias estabelecidas pelo Ministério da Agricultura – entre elas, a vacinação do rebanho contra doenças, como a febre aftosa. Agora, com a abertura do mercado norte-americano, o pecuarista se sente ainda mais motivado. “Os Estados Unidos fazendo essas compras agora, vai mostrar para o resto do mundo o quanto nós somos competentes, produtores sérios. E o Brasil é um grande produtor de proteína vermelha”, avalia Jorge.
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O acordo que deu e livre para a carne brasileira era esperado há pelo menos 15 anos, quando começaram as primeiras negociações entre os dois países. Os americanos são importadores tradicionais da nossa carne mas antes só compravam produto processado.
Até agora, cinco indústrias brasileiras foram certificadas. Em Mato Grosso do Sul, dois frigoríficos estão habilitados a enviar carne bovina in natura aos Estados Unidos: Marfrige JBS. Os embarques começaram há duas semanas e as indústrias pretendem ampliar os negócios daqui para frente. O acordo com os EUA prevê a comercialização de vários cortes, mas neste primeiro momento, apenas carne da parte dianteira dos animais está sendo negociada. O produto sai embalado e recebe etiquetas de exportação e selo de inspeção federal. A JBS calcula que até o fim do ano o país deve exportar para os Estados Unidos entre 10 mil e 12 mil toneladas de carne crua e espera que o grupo venda 50% desse volume.
Como os Estados Unidos são exigentes e servem de referência para o mercado externo, o acordo deve abrir novas portas para o produto brasileiro, segundo o presidente da JBS Mercosul, Miguel Gularte. “O status sanitário do Brasil evoluiu muito nos últimos anos. Isso aí também tem um outro aspecto: vai permitir que o Brasil almeje outros mercados, que ele hoje ainda não atinge, como o Canadá, o mercado do Japão, o mercado da Coreia. Esse é o primeiro o numa direção que nós já viemos experimentando nos últimos anos, de ganhar status sanitário e confiança”.
Por enquanto, o Brasil poderá operar dentro de uma cota anual de quase 65 mil toneladas, que está aberta a vários países e é livre de impostos. Fora dessa cota, há um imposto de cerca de 26%.
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