Preço do milho despenca em MT e escancara disparidade entre estados
O preço do milho varia de R$ 51 a R$ 74 por saca em maio de 2025. Veja as cotações em todas as regiões do Brasil e entenda os fatores por trás disso.
Para quem tem pressa:
O preço do milho em maio de 2025 varia de R$ 51 a R$ 74 por saca de 60 kg no Brasil. A queda acentuada em regiões produtoras como Mato Grosso contrasta com cotações elevadas em centros consumidores como São Paulo e Santa Catarina. Entenda o que está por trás dessas diferenças e o que pode acontecer nos próximos meses.
Facebook Portal Agron, nosso canal do Whatsapp Portal Agron, o Grupo do Whatsapp Portal Agron, e Telegram Portal Agron mantém você atualizado com as melhores matérias sobre o agronegócio brasileiro.
Acompanhe aqui todas as nossas cotações
O retrato do milho em maio: entre extremos de R$ 51 a R$ 74 por saca
O preço do milho no Brasil em maio de 2025 está longe de seguir um padrão. Enquanto produtores de Sapezal (MT) lidam com cotações de R$ 51,00, compradores em Sorocaba (SP) enfrentam preços de até R$ 74,11. A diferença de mais de R$ 23 por saca escancara os desafios logísticos, o impacto da oferta regional e a dependência de importações em algumas regiões.
Paraná: entre exportação e consumo interno
- Paranaguá: R$ 72,00
- Campo Mourão: R$ 66,00
- Cascavel: R$ 65,00
- Maringá: R$ 66,00
- Ponta Grossa: R$ 70,00
- Guarapuava: R$ 67,00
O estado apresenta valores consistentes, com destaque para Paranaguá, onde o porto impulsiona a valorização. Os preços giram entre R$ 65 e R$ 72, influenciados pela movimentação de exportação e pela demanda de granjas e cooperativas locais.
São Paulo: o milho mais caro do Brasil
- São Paulo (capital): R$ 74,01
- Campinas: R$ 74,01
- Sorocaba: R$ 74,11
- Mogiana: R$ 70,80
A saca de milho mais cara do país está em Sorocaba, com R$ 74,11. A alta é explicada pelo alto consumo da indústria de ração e alimentos e a baixa produção local. Além disso, o custo logístico de trazer milho de outros estados pesa no bolso do comprador paulista.
Mato Grosso do Sul: preços ainda pressionados
- Campo Grande: R$ 59,00
- Dourados: R$ 59,00
- Chapadão do Sul: R$ 60,00
- Costa Rica: R$ 60,00
Apesar de estar mais próximo dos grandes consumidores, o MS acompanha os preços do Centro-Oeste. A colheita da segunda safra empurra os valores para baixo, mas o estado ainda consegue valores ligeiramente superiores ao vizinho Mato Grosso.
Mato Grosso: o milho em crise de valorização
- Rondonópolis: R$ 57,00
- Campo Verde: R$ 53,00
- Tangará da Serra: R$ 52,00
- Sapezal: R$ 51,00
- Sorriso: R$ 51,00
- Lucas do Rio Verde: R$ 53,00
Maior produtor nacional, o MT amarga os piores preços do Brasil. A abundância de oferta e o custo do transporte fazem a saca despencar. Em Sapezal e Sorriso, o milho vale apenas R$ 51,00 — valor que mal cobre os custos de produção. O produtor até tenta sorrir… mas a planilha chora.
Goiás: estabilidade e atenção à logística
- Itumbiara: R$ 67,00
- Rio Verde: R$ 67,00
Os preços goianos permanecem estáveis, com a vantagem de localização próxima a mercados consumidores. A cotação de R$ 67,00 é considerada razoável frente aos custos de produção locais e à pressão vinda do MT.
Minas Gerais: equilíbrio e leve vantagem
- Uberaba: R$ 64,00
- Uberlândia: R$ 64,00
- Unaí: R$ 68,00
- Patos de Minas: R$ 64,00
MG apresenta preços acima da média do Centro-Oeste, com destaque para Unaí, onde a saca atinge R$ 68,00. A produção equilibrada e a proximidade de grandes polos consumidores mantêm o valor atrativo.
Santa Catarina: alta demanda interna sustenta preços
- Chapecó: R$ 71,00
- Concórdia: R$ 72,00
- Campos Novos: R$ 71,00
- Canoinhas: R$ 71,50
O estado não é grande produtor, mas tem altíssima demanda para ração animal. Resultado: milho caro. Os preços acima de R$ 71,00 refletem uma pressão de compra constante, principalmente das agroindústrias de suínos e frangos.
Rio Grande do Sul: entre produção e consumo
- Erechim: R$ 69,00
- o Fundo: R$ 69,00
- Porto Alegre: R$ 73,00
O RS oscila entre centros produtores e consumidores. Porto Alegre tem um dos preços mais altos do país, influenciado pela logística e proximidade com Santa Catarina. Já Erechim e o Fundo mantêm preços mais modestos, na faixa dos R$ 69,00.
Bahia: milho valorizado no Oeste
- Luís Eduardo Magalhães: R$ 70,00
Apesar de estar longe dos grandes centros consumidores, o milho da Bahia surpreende com uma boa cotação. A proximidade com a fronteira agrícola e a demanda regional ajudam a manter o preço acima de R$ 70.
Expectativas para os próximos meses
Com a colheita da segunda safra acelerando, a tendência é de queda nos preços, especialmente em regiões com forte produção. Porém, se as exportações reagirem e o câmbio continuar favorável, o mercado pode se reequilibrar no segundo semestre.
Enquanto isso, o produtor enfrenta um cenário desafiador: armazenar, vender barato ou torcer por uma reviravolta do mercado. Spoiler: torcer nem sempre paga as contas.
Fonte: CEPEA, diversos sites especializados, além de informações levantadas diretamente com fazendas, veterinários e zootecnistas atuantes no mercado pecuário.
Quer ficar por dentro do
agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor
em primeira mão?
Para isso é só entrar em nosso canal do WhatsApp (
clique aqui
), e no grupo do WhatsApp (
clique aqui
)
ou Telegram Portal Agron (
clique aqui
),
e no nosso Twitter (
clique aqui
)
.
Você também pode nosso feed pelo Google Notícias (
clique aqui
)
- Se o artigo ou imagem foi publicado com base no conteúdo de outro site, e se houver algum problema em relação ao conteúdo ou imagem, direitos autorais por exemplo, por favor, deixe um comentário abaixo do artigo. Tentaremos resolver o mais rápido possível para proteger os direitos do autor. Muito obrigado!
- Queremos apenas que os leitores em informações de forma mais rápida e fácil com outros conteúdos multilíngues, em vez de informações disponíveis apenas em um determinado idioma.
- Sempre respeitamos os direitos autorais do conteúdo do autor e sempre incluímos o link original do artigo fonte. Caso o autor discorde, basta deixar o relato abaixo do artigo, o artigo e a imagem será editado ou apagado a pedido do autor. Muito obrigado! Atenciosamente!
- If the article or image was published based on content from another site, and if there are any issues regarding the content or image, the copyright for example, please leave a comment below the article. We will try to resolve it as soon as possible to protect the copyright. Thank you very much!
- We just want readers to access information more quickly and easily with other multilingual content, instead of information only available in a certain language.
- We always respect the copyright of the content and image of the author and always include the original link of the source article. If the author disagrees, just leave the report below the article, the article and the image will be edited or deleted at the request of the author. Thanks very much! Best regards!