Preço da arroba da vaca gorda surpreende; Veja estados com maior valorização

O preço da arroba da vaca gorda segue firme em maio, com destaque para SC e AL (R$ 285,00). Veja os valores por estado e o que esperar do mercado.

Para quem tem pressa:

O preço da arroba da vaca gorda segue firme em várias praças brasileiras neste mês de maio. Destaque para Santa Catarina e Alagoas, que lideram o ranking com valores de até R$ 285,00, enquanto o menor preço foi registrado no Acre, com R$ 240,00 a prazo. Confira os valores por estado e entenda os fatores por trás dessa movimentação.

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Tabela completa: Preço da arroba da vaca gorda por estado

Estado / Praça	À Vista (R$)	A Prazo (R$)
SP – Barretos	274,00	277,00
SP – Araçatuba	274,00	277,00
MG – Triângulo	267,00	270,00
MG – Belo Horizonte	257,00	260,00
MG – Norte	272,00	275,00
MG – Sul	272,00	275,00
GO – Goiânia	269,00	272,00
GO – Região Sul	269,00	272,00
MS – Dourados	273,00	276,00
MS – Campo Grande	277,00	280,00
MS – Três Lagoas	272,00	275,00
RS – Oeste (kg)	9,80	9,90
RS – Pelotas (kg)	9,90	10,00
BA – Sul	252,50	255,00
BA – Oeste	252,50	255,00
MT – Norte	269,00	272,00
MT – Sudoeste	272,00	275,00
MT – Cuiabá	274,00	277,00
MT – Sudeste	272,00	275,00
PR – Noroeste	275,00	278,00
SC	282,00	285,00
MA – Oeste	243,50	246,00
AL – Alagoas	282,00	285,00
PA – Marabá	252,50	255,00
PA – Redenção	249,50	252,00
PA – Paragominas	267,00	270,00
RO – Sudeste	242,50	245,00
TO – Sul	254,50	257,00
TO – Norte	249,50	252,00
AC – Acre	237,50	240,00
ES	262,00	265,00
RJ	267,00	270,00

Tabela de preços da arroba da vaca gorda por estado

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O que está influenciando os preços da vaca gorda?

Os valores da arroba da vaca gorda têm reagido positivamente devido a fatores como:

• Retomada nas exportações, especialmente para a China;
• Oferta controlada de fêmeas nas praças do Centro-Sul;
• Maior procura por carne com menor valor agregado no atacado.

No entanto, em estados como Acre e Rondônia, a pressão de oferta e a menor demanda interna continuam pesando nos preços.

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Quem lidera e quem amarga os menores valores?

Os campeões de preço são:

• Santa Catarina e Alagoas: até R$ 285,00
• Campo Grande (MS): até R$ 280,00
• Noroeste do Paraná: até R$ 278,00

Na lanterna:

• Acre: R$ 240,00
• Rondônia (Sudeste): R$ 245,00
• Maranhão (Oeste): R$ 246,00

Se a sua praça está entre as mais baratas, a boa notícia é que o mercado mostra sinais de recuperação gradual para as fêmeas. A má? Os custos seguem te olhando com cara feia.

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E o que esperar para as próximas semanas?

Com o Dia das Mães impulsionando os abates em abril, a expectativa é de ritmo mais moderado nas compras em maio. Analistas também projetam:

• Leve retração na oferta
• Estabilidade com viés de alta nos preços em regiões estratégicas
• Frigoríficos mais cautelosos nas negociações

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Conclusão: Hora de atenção redobrada na estratégia de venda

O mercado da vaca gorda em maio de 2025 está longe de ser homogêneo. Enquanto alguns estados como Santa Catarina, Alagoas e Mato Grosso do Sul apresentam preços bastante competitivos, outros — sobretudo nas regiões Norte e Nordeste — ainda enfrentam cotações mais tímidas, pressionadas por uma combinação de alta oferta local, logística desfavorável e demanda interna contida.

Apesar disso, o cenário geral indica uma leve retomada de valorização, sustentada por uma maior firmeza no atacado e pela cautela dos pecuaristas em liberar fêmeas para o abate, especialmente em tempos de incerteza. A exportação continua sendo um importante fator de e, e o desempenho do câmbio pode trazer estímulos adicionais ao longo das próximas semanas.

Para o produtor, o recado é claro: é tempo de planejar a comercialização com base na realidade regional, aproveitando momentos de alta para travar bons negócios. Mais do que nunca, conhecer os custos, acompanhar os movimentos do mercado e estar atento ao comportamento dos frigoríficos são atitudes essenciais para garantir margem e rentabilidade.

A vaca gorda pode não estar “voando”, mas também não está no chão. Com inteligência na venda, há espaço para resultados positivos — e sem precisar apostar todas as fichas no boi gordo.

Fonte: CEPEA, IMEA, diversos sites especializados, além de informações levantadas diretamente com fazendas, veterinários e zootecnistas atuantes no mercado pecuário.

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