Preço do milho surpreende: Veja onde está mais caro no Brasil
O preço do milho varia até 50% entre estados brasileiros. Veja onde está mais caro e o que isso revela sobre o mercado.
Para quem tem pressa:
O preço do milho está oscilando fortemente entre estados, indo de R$ 47 no MT até mais de R$ 70 em SP. Este artigo mostra onde está mais caro, a média nacional e o que isso significa para quem vive da produção ou depende dela. Spoiler: o susto é real.
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Por que o preço do milho está em alta?
Você piscou e o preço do milho já mudou. A saca de 60 kg pode custar até R$ 70,67 em Sorocaba (SP), enquanto em cidades de Mato Grosso como Sorriso, Sapezal e Lucas do Rio Verde, ela não a de R$ 47. Isso representa uma diferença de mais de 50% – uma verdadeira montanha-russa de valores.
As causas? Clima irregular, custos de logística, demanda internacional e claro, aquele velho conhecido: o mercado futuro. E não, infelizmente não é possível plantar milho em bitcoins (ainda).
Estado | Cidade | Preço (R$) |
---|---|---|
PR | Paranaguá | 68,00 |
PR | Campo Mourão | 64,00 |
PR | Cascavel | 64,00 |
PR | Maringá | 64,00 |
PR | Ponta Grossa | 67,00 |
PR | Guarapuava | 64,00 |
SP | São Paulo | 70,40 |
SP | Campinas | 70,40 |
SP | Sorocaba | 70,67 |
SP | Mogiana | 66,81 |
MS | Campo Grande | 56,00 |
MS | Dourados | 56,00 |
MS | Chapadão do Sul | 57,00 |
MS | Costa Rica | 57,00 |
MT | Rondonópolis | 54,00 |
MT | Campo Verde | 52,00 |
MT | Tangará da Serra | 47,00 |
MT | Sapezal | 47,00 |
MT | Sorriso | 47,00 |
MT | Lucas do Rio Verde | 47,00 |
GO | Itumbiara | 64,00 |
GO | Rio Verde | 64,00 |
MG | Uberaba | 61,00 |
MG | Uberlândia | 61,00 |
MG | Unaí | 62,00 |
MG | Patos de Minas | 61,00 |
SC | Chapecó | 67,00 |
SC | Concórdia | 68,00 |
SC | Campos Novos | 67,00 |
SC | Canoinhas | 65,00 |
RS | Erechim | 66,00 |
RS | o Fundo | 66,00 |
RS | Porto Alegre | 71,00 |
BA | Luis Eduardo Magalhães | 67,00 |
Impacto no produtor e na cadeia produtiva
Para o produtor em SP, o alto preço do milho pode parecer uma boa notícia. Mas cuidado: o custo também é maior, e os insumos subiram junto. Já quem cria animais em regiões como o RS ou SC está no dilema: ou paga mais caro ou reduz o consumo.
Além disso, quem depende do milho para ração, indústria ou alimentação humana (olá, amantes da pamonha), também sente no bolso. Spoiler irônico: o milho tá mais caro que muita ação na Bolsa.
E agora, o que fazer?
Aqui vão três sugestões práticas:
- Negocie com inteligência – Se você produz, acompanhe o mercado diariamente. Se compra, tente contratos antecipados.
- Avalie o frete – Em tempos de milho a preço de ouro, o transporte vira peça-chave.
- Diversifique a ração – Pecuaristas, essa é a hora de testar alternativas e equilibrar os custos.
Conclusão: O milho virou o novo petróleo?
O preço do milho não é apenas um número que aparece na tela ou no mercado; ele reflete toda uma cadeia complexa que envolve clima, logística, oferta, demanda e até fatores geopolíticos. Com as diferenças gritantes entre regiões — de R$ 47 na fronteira produtora do Mato Grosso a mais de R$ 70 no polo consumidor de São Paulo — fica claro que quem atua no setor precisa estar sempre alerta.
Para o produtor, essa volatilidade pode significar oportunidades para vender a preços melhores, mas também desafios para manter os custos sob controle. Para quem depende do milho como insumo, seja na produção animal, na indústria alimentícia ou até na gastronomia tradicional, o impacto no orçamento pode ser considerável.
Se você ainda acha que “milho é só milho”, talvez seja hora de olhar com mais atenção para o que está por trás desse preço — desde o transporte, que pode pesar mais que a carga, até as oscilações climáticas que nem sempre colaboram. Afinal, em um mercado tão dinâmico, não dá para jogar no “modo automático”.
Além disso, essa variação acende um sinal para a importância de estratégias inteligentes: negociar antecipadamente, diversificar fornecedores e alternativas de ração, e acompanhar de perto as notícias e relatórios do setor, como os da Conab, que ajudam a planejar melhor.
Em resumo, o preço do milho é uma peça fundamental no tabuleiro do agronegócio brasileiro — e saber como jogar com ele pode fazer a diferença entre lucro e prejuízo. E, convenhamos, ninguém quer estar do lado que só assiste o milho “queimar no fogo alto”, né?
Fonte: CEPEA, diversos sites especializados, além de informações levantadas diretamente com fazendas, veterinários e zootecnistas atuantes no mercado pecuário.
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