Coronavírus
Coronavírus: soja estaria fora de possível embargo da China, diz Mapa
O Ministério da Agricultura informou que enviou às autoridades sanitárias da China informações solicitadas pelo país asiático sobre casos do novo covonavírus em empresas de alimentos. Isso porque os chineses pediram que o Brasil considere suspender exportações de produtos do agronegócio vindos de estabelecimentos com casos de Covid-19.
“Fomos notificados pela autoridade sanitária da China, que solicita informações sobre empresas que tenham casos de contaminação entre colaboradores pela Covid-19. Para casos de empresas que não estão adotando medidas de prevenção, o país solicita que se faça uma suspensão cautelar”, diz o secretário de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Guilherme Leal.
Para ele, a medida solicitada pela China está relacionada principalmente com frigoríficos. Ele afirma ainda que essa intensificação por parte do país asiático se deve ao surto do coronavírus possivelmente ter se originado de salmão importado.
“Não existe até o momento evidência da transmissão pelo consumo de alimentos. Isso está colocado na nota da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e acompanha o posicionamento da FAO [Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura] e OMS [Organização Mundial da Saúde]. Eles estão investigando a origem e intensificaram a análise de produtos alimentares. Deve ser rotina agora a China pedir informações dos frigoríficos”, explica.
Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil possui atualmente apenas três unidades frigoríficas com atividades paralisadas por conta do coronavírus, de um total superior a 400 plantas.
Impactos na soja
Segundo Leal, cargas enviadas à China como soja e grãos em geral não estariam dentro desse possível embargo do país asiático. Ele explica ainda que o que ocorreu foi uma solicitação por parte de empresas privadas chinesas de que as companhias exportadoras brasileiras estivessem tomando das medidas adequadas em relação aos trabalhadores.
“Não nos parece haver um embasamento científico para tomar alguma medida dentro dessa situação. Eles não nos indicaram preocupação com cargas a granel”, disse.
O secretário ressalta ainda que a conversão de uma orientação conjunta em portaria deve dar maior detalhe às empresas para realizar adequações contra o coronavírus. A orientação já havia sido elaborada pelos ministérios da Agricultura, Saúde e Economia.
Agora, a portaria incluiu indicações aos laticínios e focou principalmente nas caracterizações de casos confirmados da Covid-19, suspeitos, entre outros.
“As empresas já vem se adaptando, implantando medidas e agora existe pouco mais de rigor em relação ao tratamento de colaboradores. As empresas vão ter que adaptar planos de contingência. Já existia um impacto de alguma forma em redução, ainda que em menor grau, da velocidade e capacidade de abate, já estava incorporado. Então acredito que o setor vai rapidamente fazer adequações”, diz.
Suspensão das importações
Segundo a embaixada do Brasil em Pequim, a China já suspendeu as importações de plantas na Alemanha e Estados Unidos. O embargo teria acontecido pelo alto número de funcionários contaminados pelo coronavírus.
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