Questão florestal

Questão florestal foi debatida por entidades do setor na FARSUL.

 

A FARSUL recebeu representantes da Fetag, Fiergs, Fecomércio, Afubra, Sindimadeira-RS, Agaflor, Ageflor, Sindicato das Indústrias de Celulose, Papel, Papelão, Embalagens e Artefatos da Papel, Papelão e Cortiça do Rio Gende do Sul (Sinpasul) e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração de Madeiras e Lenhas (Sitieml) para discutir viabilização das liberações ambientais florestais.

 

O setor vem encontrando muitas dificuldades e entraves para a realização da sua atividade especialmente pelo excesso de burocracia em termos de meio ambiente que inviabiliza os trabalhos. “A floresta deve ser tratada como outra cultura qualquer, porque representa muito para o Rio Grande do Sul em termos econômicos”, destacou o vice-presidente da FARSUL, Gedeão Pereira, citando o recente investimento na expansão da Celulose Riograndense.

 

A licença ambiental, de 4 anos, deve coincidir com o ciclo da cultura, o que não ocorre com algumas espécies hoje em dia como é o caso do eucalipto, que o ciclo é entre 7 e 10 anos. “Começamos um novo diálogo e estamos avançando em negociações para resolver questões absurdas como esta”, explicou ele.

 

Segundo Pereira, o código florestal do Rio Grande do Sul é o mais restritivo do país e, consequentemente,  o estado é um dos mais travados no desenvolvimento florestal. “Defendemos a liberação automática para pequenos produtores e simplificação do processo para os médios e grandes”, informou ele.

 

Para que os diálogos com o governo prossigam, foi agendada uma nova reunião entre as federações, associações e o secretário do Meio Ambiente, Néio Lúcio Pereira, para o próximo dia 25, na sede da Farsul. “Queremos esgotar as possibilidades de diálogo antes de pedir que a questão das florestas deixe de ser da Secretaria de Meio Ambiente e e a ser da Secretaria da Agricultura”, concluiu Gedeão.

 

Fonte: Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul – FARSUL.

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