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Demanda sustenta preços de bovinos no país

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Apesar da expectativa otimista dos frigoríficos para a oferta de gado em 2014, o preço do boi gordo mostra resistência neste início de ano, em plena safra. Ainda que analistas do setor tenham divergências sobre uma efetiva restrição de oferta, é consenso que as cotações do gado bovino ficarão mais altas ao longo deste ano.

 

Nesse contexto, os frigoríficos terão que apostar na demanda externa – e no câmbio – para manter as margens elevadas registradas nos últimos dois anos, e que beneficiaram as operações de empresas como JBS, Marfrig e Minerva.

 

No acumulado do ano até ontem, o preço médio do boi gordo em São Paulo foi de R$ 116,75 por arroba, valorização de 16,9% ante os R$ 99,79 por arroba do mesmo período do ano ado, conforme o indicador Esalq/BM&FBovespa.

 

“A oferta de gado está bastante restrita para esta época”, diz a analista da consultoria FCStone, Lygia Pimentel. Segundo ela, a escala dos frigoríficos paulistas é, em média, de quatro a cinco dias, ou seja, os animais já adquiridos seriam suficientes para abastecer até cinco dias de abate.

 

“Essa é uma escala de entressafra”, afirma ela, sobre o padrão registrado entre maio e novembro – o período da entressafra, quando as pastagens perdem qualidade e o número de bovinos prontos para o abate diminui. De acordo com a analista, a escala de abate durante a safra vai de oito a 13 dias. Nem todos consideram que a oferta é restrita.

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“Não é porque o preço está firme que está faltando gado. A oferta é razoável”, diz o analista da MBAgro, César de Castro Alves. Segundo ele, a demanda é o fator que dá e aos preços. Estimativas preliminares da consultoria apontam um aumento de 4% nos abates de bovinos nas duas primeiras semanas de janeiro. “A primeira coisa que pode estar dando sustentação é a exportação”.

 

De fato, os embarques de carne bovina in natura permanecem em ritmo forte. Nas primeiras três semanas de janeiro, foram exportados, em média, 4,6 mil toneladas de carne bovina por dia, incremento de 12,3% na comparação com a média diária de janeiro de 2013. De acordo com os analistas ouvidos pelo Valor, a demanda externa deve favorecer as margens dos frigoríficos.

 

“Acredito que vamos ter uma média de preços do gado mais alta neste ano e oferta mais restrita, mas a margem dos frigoríficos não deve ser ruim. Elas podem até melhorar”, afirma o analista da consultoria Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz. Segundo ele, as exportações – que bateram recorde em receita em 2013- podem avançar mais neste ano, uma vez que concorrentes do Brasil, como os EUA, enfrentam grandes restrições de oferta de boi.

 

Diante da melhor rentabilidade das exportações, sobretudo com o dólar mais valorizado, a fatia das exportações em relação à produção pode aumentar neste ano, afirma Lygia, da FCStone. “Se o dólar permanecer firme, pode ser que a participação das exportações aumente de 20% para 25%”, diz.

 

Com isso, os frigoríficos preservam suas margens, que atingiram dois dígitos em 2013. Se os frigoríficos conseguiram manter margens, o custo pode recair sobre o consumidor brasileiro. “Não é muito agradável para o consumidor, mas para a cadeia produtiva deve ser bom”, afirma Ferraz, da FNP.

 

Fonte: Jornal Valor Econômico(Agronegócio/SP).


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